O profissional especializado na área de TI tornou-se um dos mais requisitados pelas empresas recrutadoras do RS. Existem vagas sobrando no estado, mas falta qualificação, segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br), que funciona como órgão executivo do Comitê Gestor de Internet no Brasil.
Na pesquisa, 79% apontam falta de qualificação específica, como principal empecilho para contratação, seguida pela falta de experiência no ramo, 69% e pretensões salariais altas com 58%. Cresceu também no cenário gaúcho a procura de profissionais de nível médio e de funcionários de domínio genérico em informática.
Segundo Edgar Serrano, diretor do Sindicato das Empresas de Informática do RS (Seprorgs), o desafio é promover a formação secundária para que os jovens tenham contato com o mercado desde cedo.
Segundo o estudo, a média de crescimento de postos de trabalho do setor varia de 25% a 30% ao ano. São 40 mil postos no RS, gerados por 12 mil empresas, a maioria no segmento de serviços de TI. Especialistas dizem que para qtuar neste mercado, é preciso fazer mais que o nível técnico e, dependendo, mais que o bacharelado.
O gargalo do setor seria encontrar profissionais que conheçam a tecnologia e saibam aplicá-la no negócio. Hoje precisa-se encontrar profissionais multiespecialistas que conheçam tanto de informática, quanto de processos de negócios, avalia Edgar Serrano.
Fonte: Correio do Povo, 14/06
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